Mais um vinho da Casa Ermelinda de Freitas. Ao contrário do Touriga Franca de 2008 do post anterior, que nunca tinha visto à venda, este já está disponível no mercado (a € 8,99). Um vinho feito com duas castas que parecem estar na moda, o Sauvignon Blanc e o Verdelho. O aroma é delicado, a citrinos e algum tropical. Na boca, começa por denotar o lado mais vegetal, mas vai abrindo em complexidade. Final médio e agradável. No contra-rótulo apenas refere que a procura de novos paladares e aromas é uma constante, e que, para essa procura, existem pequenas plantações de diversas castas que de quando em vez proporcionam a produção de vinhos de grande qualidade. O vinho é muito interessante, com as duas castas a contribuirem para fazer um vinho elegante, fresco e com boa acidez, muito apto para acompanhar mariscadas mas que não vira as costas a um bacalhau no forno ou outro prato mais forte.
Acompanhei com um prato que está algures entre as caldeiradas e as massadas da nossa cozinha tradicional. Num tacho de fundo espesso, deitei um fundo de azeite e um pouco de sal marinho. Juntei um dente de alho esmagado e uma cebola em rodelas finas e deixei a confitar em lume brando. Juntei um pouco de pimento vermelho em tiras e um tomate bem maduro em pedaços. Deixei que a cebola ficasse transparente e soltasse água e juntei bacalhau. Adicionei um pouco de água a ferver e cotovelinhos. Temperei apenas com um pouco de orégãos secos. Quando a massa estava cozida, servi.
No meu imaginário culinaristico (ok, ok, a palavra não existe, mas é giraça...), massa e bacalhau não existem, fico logo a pensar numas batatinhas...
ResponderEliminarComo deixaste o lombinho de bacalhau inteiro, nada de lascas, tornaste-o apetitoso até para mim que sou batateira empedernida.
Beijinhos.