Começando pelos supremos...
Ficaram a marinar em sumos de laranja e limão e um dente de alho (grande) esmagado o tempo suficiente para "aromatizar" a carne sem deixar que o sabor do alho fique muito presente. Levei a óleo quente (neste caso e ao contrário do peito de pato, que pode ficar mal passado por dentro, convém fazer um corte de modo a abrir os supremos ao meio e deixar que a carne fique bem passada de ambos os lados, "fechando" os supremos ao empratar) e reservei.
O molho...
Numa frigideira deitei um fio de azeite, a marinada e vinagre de vinho do porto (feito por mim, uma vez que é proibida a sua comercialização) na posição 8 da vitro; deixei reduzir um pouco, baixei a temperatura e juntei uma casca de limão (que retirei depois) mel e avelãs. Deixei apurar até obter um molho espesso.
As "migas"...
Não são bem migas porque não levaram alho (o toque do alho já estava na carne); assei batatas novas com pele e cozi uns grelos. Dei um murro em cada batata, juntei os grelos cortados e esmaguei um bocadinho com as mãos; deitei um fio de azeite e reservei.
Empratei e servi, com um Altas Quintas Reserva 2004...
sábado, 26 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Estufado de Galinha by Me
Num tacho deitei azeite, cebolinhas e alho esmagado; juntei as coxas e ancas de uma galinha e deixei alourar. Deitei vinho branco (nunca de pacote, tem que ser daqueles que se conseguem beber), pimento em cubos, pimenta, pimentão doce, e piri piri; deixei apurar a galinha em lume baixo e fui juntando rodelas de cenoura, ervilhas, champignons, couve de bruxelas e brócolos; deixei harmonizar os sabores e servi com tagliatelle cozida al dente. Acompanhou com um Conventual Reserva 2005 (ver nota de prova aqui).
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Moelas Estufadas
As moelas de galinha são um "petisco" fácil de fazer; neste caso usei banha de porco e alourei cebola roxa; juntei louro e as moelas. Deixei apurar e juntei sal, pimenta, tomate, malagueta e vinho branco. Ficou a estufar lentamente até as moelas ficarem macias e o molho ter reduzido; acompanhou com batatas fritas e uma cerveja Perlenbacher...
terça-feira, 22 de abril de 2008
Costeletas de Sardinha com Arroz de Feijão
sábado, 19 de abril de 2008
Harmonizações com um IceWine Português by Filipa Pato
Esta é a história de um vinho (FLP_2005) do qual já tinha ouvido falar...
Basicamente é um projecto da Filipa Pato feito com o seu pai, Luís Pato e que consiste em fazer um vinho com as uvas "congeladas" (-2ºC). Não é fácil de encontrar, mas um dia destes tive o privilégio de o ver à venda e não hesitei, tive que comprar. Tratando-se de um vinho diferente de tudo o que já provei, pedi à Filipa sugestões para acompanhar este (fantástico) vinho. Da conversa percebi que o vinho pedia sobremesas "leves" e então decidi fazer estas:
_bolinhas de requeijão de seia com doce de abóbora aromatizado com avelãs (take 1) e com mel (take 2);
_figos com vinagre de porto flamejados em aguardente velha;
_morangos ao natural (take 1) e com natas batidas (take 2);
_maracujá ao natural.
devo confessar que achei o vinho soberbo. Um grande obrigado Filipa, por esta grande criação...
Basicamente é um projecto da Filipa Pato feito com o seu pai, Luís Pato e que consiste em fazer um vinho com as uvas "congeladas" (-2ºC). Não é fácil de encontrar, mas um dia destes tive o privilégio de o ver à venda e não hesitei, tive que comprar. Tratando-se de um vinho diferente de tudo o que já provei, pedi à Filipa sugestões para acompanhar este (fantástico) vinho. Da conversa percebi que o vinho pedia sobremesas "leves" e então decidi fazer estas:
_bolinhas de requeijão de seia com doce de abóbora aromatizado com avelãs (take 1) e com mel (take 2);
_figos com vinagre de porto flamejados em aguardente velha;
_morangos ao natural (take 1) e com natas batidas (take 2);
_maracujá ao natural.
devo confessar que achei o vinho soberbo. Um grande obrigado Filipa, por esta grande criação...
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Choquinhos Grelhados com Tinta
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Entrecosto com Morcela da Guarda
A receita foi tirada do blogue do luís e é uma proposta bem interessante para harmonizar estas morcelas (as que usei foram feitas pelo meu pai) com o entrecosto (quando pedi para mo cortarem em cubos torceram o nariz, mas lá o prepararam). Segui a "receita", ou seja, deixei a marinar o entrecosto, confitei em banha de porco, deitei as morcelas num tabuleiro, juntei o entrecosto e o molho e levei ao forno. À parte cozi umas batatas e uns grelos e acompanhei com um Quinta do Gradil 2003.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Entrecosto de Porco em Vinha de Alhos Assado no Forno
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Carne à Vaqueiro, Goulash, Gulyás Hus...
"Gulyás, em Húngaro, significa vaqueiro e a carne à vaqueiro chama-se guliáz hus. A receita original preparava-se com carne de vaca e cebolas; no ínício não levava paprika, uma vez que este prato já existia antes da descoberta da América. Hoje não se pode imaginar o gulyás sem paprika.
A carne à Vaqueiro tornou-se popular em todo o Império Austro-Húngaro quando um regimento Húngaro esteve a prestar serviço em Viena. Foi a partir dessa altura (meados do séc. XIX) que o gulyás se tornou conhecido em todo o mundo. Aliás, os Vienenses reividicam para si a invenção de uma variante especial deste prato. Empregam de preferência carne de vitela e, como acompanhamento, preferem carcaças"
A carne à Vaqueiro tornou-se popular em todo o Império Austro-Húngaro quando um regimento Húngaro esteve a prestar serviço em Viena. Foi a partir dessa altura (meados do séc. XIX) que o gulyás se tornou conhecido em todo o mundo. Aliás, os Vienenses reividicam para si a invenção de uma variante especial deste prato. Empregam de preferência carne de vitela e, como acompanhamento, preferem carcaças"
(in, As 100 melhores receitas do mundo).
Introdução longa, post enorme...
Apeteceu-me fazer um gulyás, e usei estes ingredientes: cebola (bastante), banha de porco, polpa de tomate, vitela, vinho branco, paprika, cominhos, sal e casca de limão.
No tacho de barro deitei banha de porco feita por mim e juntei a cebola, deixando-a libertar o líquido (o aroma da cebola na banha de porco era fantástico); deitei a vitela e selei os cubos. Juntei a polpa de tomate, a paprika e um bocadinho de vinho branco e deixei estufar. Pouco antes de servir juntei casca de limão e um pouco de cominhos. Só posso dizer que este gulyás ficou uma maravilha.
Para acompanhar, ainda pensei num pão (à moda de Viena), mas decidi cozer um bocado de abóbora e couve, coei, juntei ovos e farinha de trigo e amassei; na altura de fritar passei por farinha de milho (a conjugação do miolo em trigo e a crosta de milho resultou muito bem) e levei à frigideira em óleo bem quente; depois de feitos, deixei-os em papel absorvente, para libertar a gordura em excesso.
O vinho escolhido foi um Herdade do Esporão Syrah 2005 (17 pontos da Revista de Vinhos e cerca de € 11,00).
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Caras de Bacalhau com Todos (bem, quase todos)
Pronto, olha, caras de bacalhau cozidas, que é que tem de especial? Para mim tem, e muito; é daquelas coisas de que facilmente nos esquecemos e que só dependem da qualidade da cabeça do peixe, dos tempos de cozedura e do belo do azeite... pronto e do tempo (e que incerto que anda) e das harmonizações (aconselho um bom Alvarinho, talvez o Soalheiro).
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Massada/Carilada de Tamboril
Gosto muito de tamboril; um arroz ou uma massada ou mesmo uns filetes. No entanto, apeteceu-me variar um bocado...
O lombo de tamboril cortado em pedaços pequenos ficou a marinar em azeite, vinagre, sumo de limão, alho e caril durante umas horas; alourei cebola, juntei um tomate em cubos, pimento e o peixe com a marinada. Deixei estufar e juntei uns camarões descascados e umas fatias de paio; juntei mais caril e a massa (macarronete riscado).
O lombo de tamboril cortado em pedaços pequenos ficou a marinar em azeite, vinagre, sumo de limão, alho e caril durante umas horas; alourei cebola, juntei um tomate em cubos, pimento e o peixe com a marinada. Deixei estufar e juntei uns camarões descascados e umas fatias de paio; juntei mais caril e a massa (macarronete riscado).
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