terça-feira, 10 de abril de 2018

João Portugal Ramos, entre Vila Santa, Marquês de Borba e Conde de Vimioso Reserva




Três vinhos de JPR com o ADN que pauta a sua postura enquanto produtor. Fazer o melhor e meter os vinhos no mercado a bons preços. Na verdade, os vinhos de JPR são sempre muito bem feitos e valem bem o preço a que são vendidos. 


  • Marquês de Borba branco 2017 - Fino, elegante e correto, com tudo no sítio, é um branco que se bebe muito bem e até dá para guardar umas garrafas um par de anos para ir bebendo prazeirosamente. É um dos bons brancos do Alentejo, fresco e pronto para acompanhar umas entradas ou até um prato de peixe com alguma complexidade;
  • Vila Santa Reserva 2015 - Gosto muito deste vinho, mas em colheitas anteriores parecia sempre quase demasiado elegante. Este 2015 está cojonudo, vibrante e a pedir para ser bebido e guardado. É um vinho que nunca desilude;
  • Conde de Vimioso Reserva 2012 - É o topo de gama da Falua e precisa de algum tempo para se mostrar. Complexo nos aromas, pede comida. Com pouco mais de cinco anos após a colheita, está muito porreiro. 
(vinhos servidos num almoço, o Marquês de Borba foi enviado pelo produtor)

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Márcio Lopes, o Vinho, o Minho e Tudo Mais


Conheço o Márcio Lopes há uns anos e tenho o grato privilégio de provar alguns vinhos antes de saírem para o mercado. Inquieto, irrequieto, faz grandes vinhos verdes... 

O Verdes em itálico é para quem ainda acha que os verdes são verdes e há maduros (seria todo um outro mundo). Quem não tem palas sabe que é no Minho que se fazem dos melhores brancos deste Tugal.



Num almoço descontraído, provei os vinhos de 2017, os clássicos Alvarinho e Trajadura, o Loureiro e o Alvarinho. O AT está em grande nível, o Loureiro dá dez a zero ao de 2016, o Alvarinho está muito bom. A cereja no topo do bolo foi o Ensaios Soltos 2016, um Alvarinho feito com o Fernando Moura numa edição limitada a 300 garrafas.

Pequenos Rebentos a dar uma bela prova. Em breve teremos um tinto (já provei, muito porreiro) e os "topos", como o Loureiro Vinhas Velhas (uma pérola) e mais alguns. É a inquieta inquietude do Márcio que nos dá um Minho a provar...