"Gulyás, em Húngaro, significa vaqueiro e a carne à vaqueiro chama-se guliáz hus. A receita original preparava-se com carne de vaca e cebolas; no ínício não levava paprika, uma vez que este prato já existia antes da descoberta da América. Hoje não se pode imaginar o gulyás sem paprika.
A carne à Vaqueiro tornou-se popular em todo o Império Austro-Húngaro quando um regimento Húngaro esteve a prestar serviço em Viena. Foi a partir dessa altura (meados do séc. XIX) que o gulyás se tornou conhecido em todo o mundo. Aliás, os Vienenses reividicam para si a invenção de uma variante especial deste prato. Empregam de preferência carne de vitela e, como acompanhamento, preferem carcaças"
A carne à Vaqueiro tornou-se popular em todo o Império Austro-Húngaro quando um regimento Húngaro esteve a prestar serviço em Viena. Foi a partir dessa altura (meados do séc. XIX) que o gulyás se tornou conhecido em todo o mundo. Aliás, os Vienenses reividicam para si a invenção de uma variante especial deste prato. Empregam de preferência carne de vitela e, como acompanhamento, preferem carcaças"
(in, As 100 melhores receitas do mundo).
Introdução longa, post enorme...
Apeteceu-me fazer um gulyás, e usei estes ingredientes: cebola (bastante), banha de porco, polpa de tomate, vitela, vinho branco, paprika, cominhos, sal e casca de limão.
No tacho de barro deitei banha de porco feita por mim e juntei a cebola, deixando-a libertar o líquido (o aroma da cebola na banha de porco era fantástico); deitei a vitela e selei os cubos. Juntei a polpa de tomate, a paprika e um bocadinho de vinho branco e deixei estufar. Pouco antes de servir juntei casca de limão e um pouco de cominhos. Só posso dizer que este gulyás ficou uma maravilha.
Para acompanhar, ainda pensei num pão (à moda de Viena), mas decidi cozer um bocado de abóbora e couve, coei, juntei ovos e farinha de trigo e amassei; na altura de fritar passei por farinha de milho (a conjugação do miolo em trigo e a crosta de milho resultou muito bem) e levei à frigideira em óleo bem quente; depois de feitos, deixei-os em papel absorvente, para libertar a gordura em excesso.
O vinho escolhido foi um Herdade do Esporão Syrah 2005 (17 pontos da Revista de Vinhos e cerca de € 11,00).
já babei, gostei muito e com esse molhinho até dá água na boca.
ResponderEliminarEste goulash é do melhor que já vi...a casca de limão, juntas inteira e depois tiras, ou é ralada?
ResponderEliminarJá temos rainha das sopas, das sobremesas e dos peixes, acho que passas a ser o rei da abóbora (até conhecer o teu Garficopo só usava na sopa ou em doce... lol)!
Beijo.
querido cupido.... que maravilha
ResponderEliminarmas vi uma coisa agora na tua postagem que preciso tirar uma dúvida. podes enviar-me um mail quando puderes?
o mail é cozinhadarisonha@gmail.com
obrigado
Cupido lá venho eu com os meus comentários(desculpe a ignorancia)mas como eu aqui estou sempre a aprender.Tenho que ficar com a lição bem dada certo?O que é selar os cubos(sim sei que cubos é a carne)mas selar não sei?Agora a receita como sempre a supreênder pela positiva,banha de porco caseira quêm me dera!!!Esses bolinhos de abobora e couve só pode ser bons.Eu fiz os outros de abobora e grelos e ficaram uma delicia.Lá vou ter que comprar um tacho de barro.Cupido passe pelo meu cantinho deixei lá um mimo...beijinhos
ResponderEliminarHá tempos que não cozinho um goulash! Ainda não publiquei a minha receita porque as fótos ficaram péssimas e não fazem jus ao prato. Mas acho que é muito bom. :-)
ResponderEliminarAbraço.
Anna, junto a casca inteira e tiro antes de servir;
ResponderEliminarIsabel, selar é deitar a carne em gordura bem quente e virar, por forma a evitar que os sucos da carne saiam do interior. este caso deitei por cima da cebola e depois virei.
Cupido um muito obrigada pela explicação!!!!!
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