"Celso Pereira é Vértice e Vértice é Celso Pereira. Liason entre Jack Davies (o americano que teve a ideia louca de fazer espumante no Alto Douro) e o Douro, o Celso fez (e, em grande parte ainda faz) tudo do Vértice. Foi para a vinha, andou com os lavradores a ver. Depois, estudou e escolheu uvas. Depois, outros lavradores, estudou e escolheu mais uvas. Depois, ainda outros lavradores, estudou e escolheu mais uvas, rejeitou outras, voltou a escolher... Para todas essas uvas ensaiou prensagens, fermentações, estágios. Engarrafou, “degourjou”, rotulou, encaixotou, vendeu, facturou, recebeu, promoveu. Não estava contente só com espumante. Fez DOCs Douro brancos e tintos. Colheitas Tardias...
Mas, não queria só Caves Transmontanas. Com Jorge Alves criou o Quanta Terra (e agora o Terra a Terra).
Mas, não esqueceu os lavradores associados, colabora desde 2003 com a Adega Cooperativa de Favaios.
Em tudo isto uma ideia: qualidade irrepreensível."
Este pequeno texto do João Roseira (retirado do blogue) explica bem porque é que em apenas 10 anos, o Quanta Terra se tornou um dos vinhos de culto do Douro para qualquer enófilo. Este vinho de Celso Pereira e Jorge Alves foi feito pela primeira vez na colheita de 1999, com uvas da Quinta do Tralhão (Touriga Nacional, Tinta Barroca e Tinta Roriz). Um vinho feito com todos os mimos, da vindima à adega proposto a um preço muito cordato (cerca de 18 €) e uma grande constância na qualidade (a edição de 2007 teve 17,5 valores @ revista de vinhos) tornam este vinho numa escolha mais que acertada.
Este 2000 ainda estava muito pouco evoluido e proporcionou uma bela prova.
Além disso, esteve muito bem a acompanhar uma cabidela de frango.
Fui até Janeiro de 2008 ver a cabidela... nem todos temos a sorte de dispor de frangos/galinhas caseiros...
ResponderEliminarAinda lembro das cabidelas da minha mãe, com muitas saudades.
Beijinho.