Admito que o frango de churrasco possa ser comida a peso ou base de uma deliciosa refeição ou ainda tema de uma enorme discussão. Por um lado, a base (uns frangos de aviário que não servem para fazer mais nada) por outro a execução, desde a versão marinada que a Elvira propõe à mais ascética do Luís, onde o que importa é o fogo e o tempo, temos de tudo. Confesso que detesto comer frango de churrasco nas churrasqueiras, não pelo frango, mas pelas batatas fritas manhosas e o omnipresente arroz e as saladas mistas, muitas vezes de fugir... Curiosamente, em muitos sítios, o frango é bem temperado, bem assado, e pasme-se, saboroso. Daí que às vezes não me chateia nada comprar um frango de churrasco para comer em casa (apenas me irrita o facto de o frango depois de embalado ficar com a pele mole, do contacto com o molho) preparando eu o acompanhamento - as quase incontornáveis batatas fritas...
e uma salada, feita com tomate cereja, pepino e cebolinho e temperada apenas com flor de sal e azeite.
e o Reguengos Reserva Branco 2008 - nestas coisas de frango de churrasco, nem é fácil definir uma boa wine-pairing (é mais cerveja gelada powa rullaz) e este já estava no frigorífico a pedir para ser provado - feito com Antão Vaz e Arinto e proposto a € 3,99, parte do vinho estagiou em madeira. É interessante, fresco, com uma relação qualidade preço muito boa, mas sem deslumbrar. Nota pessoal 15,5.