Cozi camarões com casca em água temperada com um pouco de sal, malagueta e pimenta. Retirei os camarões, reservei a água da cozedura e descasquei-os. Reservei os camarões e e levei de novo ao lume a água da cozedura a que juntei as cabeças e as cascas. Deixei ficar em lume brando, enquanto fatiei pão já um pouco duro (usei o miolo do chamado "pão da padeira", uns pães com cerca de 500 g e parecido com o pão de água). Noutro tacho, deitei um fundo de azeite e alho esmagado; deixei o alho aromatizar o azeite e retirei o alho. Entretanto, coei a água onde cozi o camarão e deitei parte por cima do pão. Levei o pão ao tacho e fui mexendo e adicionando a água aos poucos até obter uma "papa" macia. Juntei os camarões e servi de imediato. Estava para juntar coentros, mas decidi não o fazer, depois de ter provado o vinho.
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Este Herdade do Perdigão é feito com uvas da casta Antão Vaz, fermenta em barricas de carvalho Francês e estagia durante seis meses na madeira. Apresentou algumas notas de fruta, mas o pendor era mais vegetal no início. Muito elegante, com a madeira no ponto certo (para mim) de presença, revelou-se pleno na boca e a terminar longo e delicioso. Mais austero que comunicativo, mas a dar uma bela prova. Um belo vinho. (PVP: cerca de € 13). Nota pessoal: 17.
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