"Ao contrário do que vem indicado em qualquer das muitíssimas receitas publicadas em livros de cozinha portuguesa, a patanisca não é um prato fácil. Na realidade, nem médio; a patanisca é um prato de dificuldade máxima, ao alcance de poucos, falo, é claro, de uma raridade quase extinta e sublime que não tem nada a haver com esses fritos manhosos, achatados, crus por dentro e embebidos em óleo que pululam por aí."
Luís Pontes
Como diz o Luís, na sequencia de um post sobre as pataniscas de sardinha, não é fácil fazer umas excelentes pataniscas. No entanto, seguindo as instruções, até se fizeram umas pataniscas bastante agradáveis, sobre cama de pimento confitado e um arroz de grelos a acompanhar.
Outra companhia foi o Soalheiro Primeiras Vinhas 2007. Com um perfil próximo do Soalheiro "normal", mas ainda mais refinado, mais aristocrático. Um grande branco de classe mundial e uma ode à casta Alvarinho... Uma feliz parceria de Luís Cerdeira e Dirk Van Niepoort
terça-feira, 14 de abril de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Que belo jantar dava esse prato, a acompanhar com esse belissimo vinho. Hum!
ResponderEliminarGostei das pataniscas nesse pimento confintado...e esse arroz está tudo de bom.Vou tentar fazer pataniscas de sardinha.
ResponderEliminarzé, um jantar, um almoço, tudo. São muito boas.
ResponderEliminarisabel, experimenta, vale a pena.
Também li atentamente o texto do Luís sobre as pataniscas... são quase uma obra de arte.
ResponderEliminarSó comi de bacalhau e, de preferência, as da minha mãe, que são únicas.
Beijinho.
Não como pataniscas assapadas e oleosas em lado nenhum!!! Adorei o pimento e os grelos, claro :)
ResponderEliminarExcelente aspecto a denunciar uma execução superior.
ResponderEliminarQuanto ao Soalheiro, chegou finalmente ao Jumbo daqui, o 2007, o outro ainda nada.
Além da degustação, de que já disseste tudo realmente, ficou uma sensação pessoal de surpresa:
Uma graduação alcoólica de maduro, um verde que não sabe a "verde", um alvarinho sem a "chatice" das bolhinhas mais ou menos evidentes que, até agora, só o Brejoeira tinha tido a coragem de eliminar.
E um preço espantoso para uma tão grande qualidade!
ana, para mim as pataniscas de bacalhau feitas pelo meu pai também são excelentes. A descrição das pataniscas de sardinha do luís é que deu o mote para esta bela refeição.
ResponderEliminarameixinha, claro que estas não estavam assapadas nem oleosas :)
luís, os "verdes" com bolhinhas jogam noutro cãopeonato. E o "brejoeira" há anos que não é referido na crítica. O Soalheiro, esse sim, é , quer na versão "normal", primeiras vinhas, com estágio em madeira (até espumantizado, que marabilha). Para mim, um top-five dos brancos portugueses.
ah, e muito obrigado pela partilha das pataniscas. Quanto às de carne, ainda vou pensar melhor.
a minha pena é eu ser alérgica a sardinhas...
ResponderEliminarfico-me pelo arroz de grelos.
risonha, as pataniscas de bacalhau também são muito boas :)
ResponderEliminar