Well, esta deve ser uma das melhores preparações "by me", mas apeteceu-me armar em pseudo-chef e dar um nome-tipo-audi-tt (pois, cheira a código, lol) à recipe...
A base vem de duas fontes de inspiração. A primeira, esta preparação de porco preto e a segunda, depois de ter provado uma vitela estupidamente macia no degusto e que postei aqui...
Em relação à vitela de comer-à-colher, lembrei-me ainda do Quinta das Bágeiras Garrafeira 2003 (notas sobre a visita recente aqui) e duma reportagem no "Espêsso", onde alguêm - o jornalista - referia que o vinho era tão concentrado que devia ser comido à colher - infelizmente nunca tive o privilégio de provar essa bela criação do Mário Nuno.
Como já digitei muito texto e ainda não revelei o que fiz, siga pa bingo:
comecei por embrulhar cachaço de black pig (com flor de sal e pimenta preta em grão) em folha de alumínio e levei ao forno a 75º C durante seis horas (pois, isto de não ter crockpot ou a outra, mais XPTO, da qual não me lembro do nome, obriga a usar o forno). Claro que apenas embrulhei, pelo que alguns líquidos vieram parar ao fundo do tabuleiro (not bad). Abri a "embalagem" do pig e deixei verter o restante formado liquido para o tabuleiro. Juntei castanhas (pois, congeladas do PD, mas não são más de todo), regulei o termostato do forno para os 250º C e deixei alourar a carne e assar as castanhas; à parte, cozi uns grelos.
Empratei e servi...
(a carne ficou uma absoluta maravilha, passe a imodéstia...)
quase tão bem como este song...
gracias, Chavela
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Para a próxima, já sabes, avisas-me 20 minutos antes que eu vou dar uma ajuda. É que isso é um pitéu... DO CAMANDRO!
ResponderEliminarlol, digno dum Barca Velha (vai ser a bela companhia deste belo prato na próxima edição e inda vos convido, lol)
ResponderEliminargrande abraço
Xiça, que até fiquei com a boca que parecia um rio :) A carne deve ter ficado com uma maciez impressionante! Até as castanhas parecem batatas assadas :)
ResponderEliminarameixinha, ficou absolutamente fantabulástico; como disse ao senhor padre acima, digno de bela "rega" (pois, para ti teria que ser ice tea ou água, senão ias contra a anémona)
ResponderEliminargostei mesmo deste ensaio...
E seguis-te para Bingo muito bêm!Eu estou como o Padrefrancisco para a próxima avisa com 2,5 a 3 horas de antecedência que eu ajudo também:)))Mas 6 horas a 75 graus isso é que é obra.Mas também isso é que dá gozo não é espetar tudo dentro das maquinitas e elas fazerem o resto.Depois diz-se eu fiz!Não quêm faz foi a XPTO (sorrisos).Só posso dizer ficou com um aspécto Fantabulástico!!!Tenho que ir à MAKRO lá é que custuma têr um porquinho preto do melhor.Claro a música a acompanhar "bem"
ResponderEliminarWell,
ResponderEliminarTem muito bom aspecto.
Temos de fazer uma criação em breve, talvez no próximo fim de semana!
Vamos a ver...
Abraço
Seis horas?? Tenho de me levantar de madrugada para servir ao almoço! Não dá para encurtar o tempo? Mas que ficou de babar ficou. A Ameixa tem razão. Barca Velha e depois canto o fado. Lol.
ResponderEliminarPerfeito, perfeito!
ResponderEliminarVejo que entraste definitivamente neste reino da lentidão morninha e depois de experimentar não se quer outra coisa, tão boa é esta técnica.
(claro, eu chamar-lhe-ia um confitado lato sensu):-)
Isabel, claro que se tivesse a dita XPTO e embalasse o porco em vácuo, era capaz de ficar melhor. A cozedura a vácuo e um mais apertado controle de temperatura fazem maravilhas. Ainda assim, esta produção "artesanal" correu bem.
ResponderEliminarGus, deixa-me espreitar a agenda.
Zé, claro que dá para encurtar o tempo (há algum tempo tinha combinado um jantar, atrasei-me um bocado e tive que assar uma peça de três quilos em duas horas (pois, forno a topo com o "turbo" ligado e muita folha de alumínio para não queimar tudo). Claro que não é bem a mesma coisa.
Luís, por acaso até foi strictu confitado. E efectivamente o resultado vale a pena.