Fazer vinhos a partir de lotes oriundos de regiões diferentes não é novidade nenhuma. O mais conhecido actualmente será o DaDo, de Álvaro de Castro e Dirk Niepoort, conjugando num vinho o Dão e o Douro. José dos Santos, que foi proprietário do Palace Hotel do Bussaco, era grande admirador dos vinhos que loteava a partir de vinhos da Bairrada e do Dão e que ainda hoje repousam nas caves do Hotel. Luís Pato e Vergílio Loureiro fizeram na colheita de 2000 um vinho em homenagem a José dos Santos, a partir dos seus próprios vinhos e ao qual chamaram apropriadamente de "Homenagem". Só para citar alguns exemplos.
Também as Caves do Solar de São Domingos, mais conhecidas pelos espumantes e pelas excelentes aguardentes, lançaram para o mercado um vinho na colheita de 2003 feito a partir de um lote de Baga e Touriga Nacional da Bairrada e um outro de Touriga Nacional e Tinta Roriz do Dão. Ao contrário do DaDo que tem que se contentar com a designação de Vinho de Mesa, este pode ostentar a designação "Beiras". De cor Ruby, nada evoluído na cor aparece especiado e medianamente encorpado, embora com pouca concentração. Com taninos redondos e final médio, acaba por cumprir o que se pede a um vinho de lote: Castas e Terroir's distintos a contribuir para o equilíbrio global do vinho. Não espelhando as virtudes da Bairrada nem do Dão é, ainda assim um vinho muito interessante. Nota pessoal: 16.
Foi uma bela maradagem para um muito bom Folar de Valpaços da Confeitaria Doce Fada sita na Rua do Monte dos Burgos, em frente ao antigo Parque de Campismo da Prelada. Massa no ponto e bons enchidos em quantidade e qualidade. Sou fã...
Ora, de uma confeitaria com 1 nome tão sugestivo, como Doce Fada, só se pode esperar um folar assim, com bons enchidos, boa massa e excelente aspecto...
ResponderEliminarBeijinho e bom Domingo!