Sobre este vinho, não me alongo. Lançado pela primeira vez na colheita de 2001, tem nesta de 2011 a sua décima edição (só não saiu em 2003). Continua a ser mais consensual nos anos ímpares e este 2011 está soberbo. São 3212 garrafas numeradas que vão fazer as delícias de qualquer enófilo durante muitos anos. Compre-se, prove-se e guardem-se umas garrafas que daqui a uns anos estará ainda melhor. É um dos melhores brancos portugueses e pronto!
Para acompanhar este portento da Bairrada, escolhi uma untuosa açorda, feita à moda do Luís, com bacalhau e camarão, como ele a descreve aqui, pelo que não há necessidade de repetir a receita.
Camarões bem crocantes e bacalhau processado apenas até se conseguir limpar a carne de pele e espinhas, de modo a preservar a humidade da carne e a sua gordura natural e alguma moderação nos coentros fazem (para mim) toda a diferença. O prato ficou muito bom (embora seja quase infotografável) e ligou muito bem com o vinho. Untuoso, a acalmar o vigor do vinho. Já na sobremesa, o vinho esteve delicioso com umas fatias de queijo terrincho.
tenho em casa uma de 2010. estou pacientemente à espera do momento para o abrir...
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