Começo com um bolhinhas de Baga e Tourigo, bruto e com apenas 11,5º, custa cerca de cinco euros. Fresco, com boas notas de frutos vermelhos, pareceu-me um belo espumante para beber a solo ou para acompanhar pratos adequados à canícula recente, como conservas de peixe em saladas ou peixes saídos da grelha. É da Bairrada, das Caves São Domingos e vale a prova.
Da Quinta de Cabriz, o bruto 2011, ainda um pouco bruto na bolha, com aromas iniciais algo focados nos aromas de panificação, mas a revelar-se fresco e bom para beber a solo ou melhor a acompanhar umas entradas simples ou no fim da refeição. Custa pouco menos de seis euros e recomenda-se a prova.
Muralhas de Monção 2012 é capaz de ser um dos paradigmas dos vinhos de verão. Um clássico que está cada vez melhor. Recomendado para ter em casa, mas sobretudo para consumir nos restaurantes nas férias, desde que não peçam mais do que oito euros...
Aveleda Alvarinho 2012, pleno dos aromas cítricos com algum tropical, é muito porreiro. Não é de Melgaço nem de Monção, mas é um Alvarinho a provar.
Um alentejano quase de sonho. Este Antão Vaz da Ervideira é um clássico. Não será um vinho fácil de encontrar (saiu com a RV), mas vale a pena tentar encontrar uma garrafa. Fresco e estruturado, é excelente a acompanhar carnes brancas, mas não vira as costas a mariscos bem feitos ou até uma bela caldeirada.
Acabo com um belo rosado da Quinta da Alorna. Disponível no ECI e em alguns jumbos, custa menos de cinco euros e agrada muito a solo ou a acompanhar pratos de massa ou outros bem temperados, como uma carilada.
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