Há pouco tempo deixei aqui uma nota de prova do Dão Branco do Álvaro de Castro. Hoje vou ao tinto. Tem andado com um preço a rondar os sete euros, mas aparece no painel de prova de vinhos tintos abaixo dos quatro euros da RV de Julho e até teve uns pouco recomendáveis 14,5 valores, com alguns vinhos a terem 15,5, sendo um deles o Lóios que até custa três euros.
Tudo muito estranho e se juntarmos a isso alguma doçura que tinha notado numa colheita anterior (aqui relatada) quase que se perde a vontade de provar o vinho e ainda mais de falar dele. Abri a garrafa, deitei um pouco de vinho no copo e provei. Lá estava a doçura. Foi para o decanter, o decanter foi para o frigorífico e no dia seguinte voltei ao vinho. Tirei o decanter do frio e esperei até o vinho ficar a uns 16/17º C. E não é que estava outro? Nada de doçuras, estava um vinho pujante, terroso, mais do que pronto para aguentar um naco de novilho estufado em vinho tinto com que o acolitei.
A garrafa custou € 4,79, o vinho precisou de um dia para acordar, mas vale a pena esperar por ele. Afinal os 14,5 valores da RV são mais que correctos se se beber logo o vinho. No dia seguinte passa a 15,5 IMHO. O novilho foi feito mais ou menos como este.
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