Nesta 71ª trilogia, o leite foi o ingrediente sugerido pelo Luís, para eu e a Ana trabalharmos. E optei por apresentar uma preparação que não se associa imediatamente ao leite e que fiz, com algumas muitas adaptações, a partir de uma receita do Luís, publicada no comidas caseiras já lá vão mais de quatro anos. Falo dos croquetes de carne!
E a principal adaptação foi o uso, não de carnes cozidas mais o seu (delas) caldo, mas de um resto de vitela mirandesa assada no forno, só com azeite, um pouco de alho e pimenta. Cortei a vitela em pedaços e passei-a pelo moínho (e como refere o Luís, qualquer dispositivo de laminas rotativas é para esquecer, já que transforma a carne numa papa). Reservei. Deitei uma mistura de banha de porco e azeite no fundo de um tacho e levei a lume brando; juntei um pouco de alho finamente picado (melhor se em pó), um pouco de noz moscada ralada e um pouco de pimenta moída. Juntei a carne e envolvi bem. Fui juntando leite até ter uma massa "molhada". Nesta altura juntei salsa picada (o queijo - parmesão ralado - acabou por não entrar e notou-se a falta), voltei a envolver tudo e fui juntando pão ralado até obter uma massa facilmente moldável. Desliguei o lume e juntei um pouco de sumo de limão. Moldei a massa em bolinhas, passei por ovo e pão ralado e fritei em abundante óleo quente. Servi mornos.
Por favor, Amândio: o que é um moinho? è um molinete?Beth Müller (Rio de Janeiro)
ResponderEliminarCroquetes windos estes teus... gostei da variante esférica em vez de cilindrica.
ResponderEliminarTerei de comprar um moinho ou não sairão croquetes de jeito, pelo que dizes...
Foi uma trilogia engraçada com 3 coisas boas, todas diferentes na «espécie»...
Beijinhos.