Nesta 66ª trilogia com a Ana e o Luís, lancei um estranho tema para a mesa: Alemanha. E tão estranho quão estranhos são os alemães, esses co(u)veiros do mundo ocidental. Comem salsichas e couves fermentadas e bebem cerveja aos hectolitros, mobilizaram-se para a causa nazi e pariram uma coisa chamada angela, a bola de berlim, que é tudo menos doce. A parte boa é que produziram muito saber (embora isso possa parecer estranho quando se tem uma lingua tão estranha) e fazendo um balanço, o legado de Beethoven ao mundo é bem capaz de fazer esquecer o do adolfo (pelo menos para quem não o sentiu na pele). Terem feito os mercedes (pelo menos os anteriores a 1999) também é de génio, já que criaram mais azia aos ingleses com os mercedes do que com todas as guerras do século passado e anteriores. E causar azia aos ingleses é ser benemérito para com a causa humana.
E o alemão, sendo um povo bárbaro (exceptuam-se naturalmente os mercedes, o beethoven e os rieslings) come tudo misturado e ainda vende a receita ao mundo, caso destes escalopes holstein ou das sanduiches, mas essas são invenção dum inglês e conde, provavelmente para tentar fazer perrice aos alemães e misturar ainda mais do que eles (há noticias que na transição do século XX para o XXI temos um caso em tugal de misturas mais estranhas, mas tal carece de aprofundamento de estudo*).
No caso, o sr. Holstein que fundiu numa refeição as entradas e o prato principal e que conseguiu que tão singular idiossincracia fosse elevada à altura de grande clássico do receituário mundial. Escalopes de vitela fritos, pão torrado e barrado com manteiga, alcaparras, salmão fumado, caviar, anchovas, sardinhas de conserva e ovo estrelado. E esta bardajice é uma das receitas "típicas" do país. Mais engraçada, só a história do bife de hamburgo, que andava entre a sela do cavalo e o rabo do cavaleiro até ficar bem mareçerenado* e que hoje é comido um pouco pelos oito cantos do mundo. É caso para dizer que a comida alemã me fez dar uma volta de 360º na forma de ver a cozinha :)
* [private joke, que os trilógicos também precisam de rir]
É caso para dizer que todos os povos estranhos têm a sua "francesinha".
ResponderEliminarCurioso paralelo... (dormirei sobre o assunto e tentarei pensar)
EliminarAqui a trilógica riu que se fartou, agora quando li o teu delicioso texto. Não ri quase nada quando andei a preparar-me para enfrentar um tema como este... que mais parecia um soco no estômago e outro na língua lol!
ResponderEliminarJá sei: não tem piada...
Beijinhos.