Para começar, a história do doce:
Savarin
Este doce foi baptizado assim em homenagem a Jean Anthelme Brillat – Savarin, um grande “gastrósofo” do séc. XIX. A sua “Filosofia do Paladar” apareceu em 1895 e ainda hoje é considerada uma das obras mais importantes da gastronomia, embora contenha muitas considerações gerais e muito poucas receitas.
“A descoberta de um novo prato é de maior importância para a felicidade humana do que a descoberta de uma nova estrela”, postulou Brillat – Savarin.
Ingredientes
(para o bolo)
350 g de farinha
15 g de fermento de padeiro
125 ml de leite
2 ovos
1 pacotinho de açúcar baunilhado
100 g de açúcar
100 g de manteiga
(para o recheio)
200g de açúcar
3 cálices de rum
1 cálice de marrasquino
750 g de ameixas descaroçadas e cozidas
125 ml de chantilly
Preparação
Ponha a farinha numa tigela, faça uma cova no meio, esboroe para dentro o fermento e misture-o com um pouco de leite, 1 colher de chá de açúcar e alguma farinha. Tape e deixe levedar durante 30 minutos.
Misture todos os restantes ingredientes da massa até obter uma consistência branda e bata fortemente com uma colher. Deixe repousar 30 minutos. Deite a massa numa forma de buraco ao meio bem untada e deixe repousar um pouco mais. Coza durante cerca de 30 minutos a 200º C. Deixe arrefecer o bolo e tire-o da forma.
Ferva o açúcar com 375 ml de água durante 5 minutos, tire do lume e misture os vinhos; pique várias vezes o lado superior do bolo com um palito e embeba-o com esta calda.
Encha o Savarin com chantilly e ameixas cozidas. Se quiser, sirva ainda com um molho doce de ameixas.
In “As 100 mais famosas receitas do Mundo”, de Roland Gook.
Porquê pobre? porque pus-me a inventar e deu asneira
Eu segui mais ou menos a receita, mas achei que se utilizasse farinha com fermento, a massa ia ficar boa... não ficou, cresceu pouco, não usei rum nem marrasquino, mas aguardente velha e vinho do porto (que desperdício, usar um porto de 30 anos, um 10 anos chegava e sobrava).
Até as fotos ficaram mal.
De qualquer forma decidi postar esta receita para quem quiser fazer bem e prometo que em breve repito (é que este doce é uma maravilha, aconselho vivamente a experimentar).
segunda-feira, 21 de julho de 2008
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Cupido, utilizaste uma forma nornal ou própria para savarin? Olha que eu comia-o mesmo assim :)
ResponderEliminarCupido eu nunca fiz esta receita porque acho que ficava iupppppp.Mas vou fazer e depois digo.Claro não posso provar para não ficar iuppp.Mas o pessoal cá de casa vai gostar.O fermento têm que ser de padeiro ou um pacotinho de fermipam.Para ficar fofinho.Beijinhos
ResponderEliminarMesmo pobre como diz o Cupido...para mim marchava na mesma,deve ser divinal!!!!
ResponderEliminarBjinho
Usas-te farinha com fermento + fermento de padeiro?
ResponderEliminarSe assim foi o fermento quimico inibiu a acção do fermento organico.
Esta é uma das receitas que tenho em lista de espera, pois gosto bastante deste doce.
Bj
ameixa, usei uma forma normal;
ResponderEliminarisabel, pois tem mesmo que ser fermento de padeiro e acima de tudo trabalhar a massa como refere a receita;
marizé, usei farinha com fermento incorporado, não usei o fermento de padeiro.
Eu resolvi postar esta receita, como disse, porque apesar de ter corrido mal, me parece ser um doce a experimentar.