quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Strange Great Fine White Wines From Portugal


Os amaricanos não sabem onde vivemos, os japoneses se calhar também não sabem bem, mas na verdade nós vivemos num sítio fantástico que só peca por ser mal frequentado...


E temos gente a fazer vinhos estranhos, esquisitos, como o Espumante Bruto das Caves Messias, que custa cerca de cinco euros e é um espumantão. Não tem data de colheita, por isso, tanto se pode apanhar um acabado de fazer como se pode apanhar outro que já viveu anos em garrafa, que cresceu e que dá um grande gozo. Ou um Areias Gordas Fernão Pires de 2016, feito pelo Tomás Vieira da Cruz no Tejo, fresco, para provar e guardar, já que pelo menos meia dúzia de anos em garrafa lhe costumam fazer bem.
Podemos sonhar com um Rufia de Curtimenta 2016, feito em Penalva do Castelo pelo João Tavares de Pina (sonhar porque deve ser muito complicado comprar uma simples garrafa), que é diferente do "normal" e uma abordagem diferente e muito interessante ao que pode ser um vinho branco do Dão. Também de 2016, o Permitido; feito de Rabigato no Douro Superior pelo Márcio Lopes tem sido deixado um pouco de lado, por tudo o que se tem dito do Permitido de Centenária, mas que segue o seu caminho, tendo saído o 2013 e o 2015 antes deste. 
Tirando o espumante, que se encontra com facilidade (e tem uma relação qualidade/preço fantástica), os restantes são mais difíceis de encontrar. Belos vinhos, cheios de carácter, feitos para a mesa, mostram o desejo de quem os faz de mostrar vinhos diferentes, em alguns casos desalinhados. Venham muitos desses que nós agradecemos...







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