São pouco mais de seis mil garrafas de um vinho de sonho, de Baga e de 2011.
Desde 1991, ano da primeira edição do Quinta das Bágeiras Garrafeira Tinto, o vinho foi consistentemente considerado um dos melhores da Bairrada.
Ao contrário de muitas reputadas marcas, este Garrafeira não mantém um perfil pré-definido e quando sai espelha o ano da colheita e o terroir, conceitos bem caros ao Mário Nuno que, com o enólogo Rui Moura Alves, vai redesenhando o perfil dos vinhos.
Na edição de 2005, o vinho levou 20% de TN, nos restantes, apenas Baga. E desde a magna elegância do 2009 (penso eu de que), passando pela concentração "de comer à colher" do 2001, é todo um mundo. Aliás, fazer uma prova vertical destes vinhos é algo de imperdível...
Este 2011 está a pender para a elegância, sem contudo perder a concentração e como todos, a revelar uma bondade a acompanhar comidas (aquilo de vinhos gastronómicos, como se diz).
Batatinhas a murro, porco marinado, quase como a carne das Mercês e o vinho brilhou. Mas com um leitão a preceito, um cabrito e muitos outros pratos, e o vinho lá está. Para mim, um dos melhores Garrafeiras.
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