A Casa Ferreirinha é uma das mais reputadas no que concerne à produção de bons vinhos do Douro. O Esteva é um clássico, porreiro e barato (quatro euros), o jovem Papa Figos (custa seis euros) foi bem acolhido por críticos, bloguetas e alguns eno-chatos, o Vinha Grande (que é capaz de ser a revelação das pobres feiras de vinhos de 2013, já que se consegue comprar a cinco euritos, metade do preço habitual), o Callabriga (anda ali nos quinze euros, mas não o provo há muito tempo), o Quinta da Leda (que custa cerca de trinta euros) é um clássico que se vai afirmando como um dos vinhos com excelente qualidade/preço. Depois entramos nos topos dos topos, com o mítico Barca Velha a liderar a gama de vinhos onde ainda pontuam o AAF, o Reserva Especial e algumas edições especiais saídas da Quinta da Leda.
Luís Sottomayor é o enólogo responsável por manter e melhorar a qualidade dos vinhos da casa, agora pertencente à Sogrape. O Vinha Grande costumava estagiar nas pipas por onde passavam os Barcas Velhas e saía para o mercado uns seis a sete anos após a colheita. Agora sai mais cedo - o 2010 já está o mercado e logo a bons preços - no Lidl estava a € 5,99 e no Pingo Doce esteve a menos de € 5,00.
Frutinha vermelha bonita, alguma violeta, madeira no ponto, ligeiramente especiado, bem feito e capaz de agradar a gregos e troianos, cumpre o que dele se espera. A dez euros no supermercado ou garrafeira ou a vinte e cinco ou trinta no restaurante, não desilude. Se se conseguir comprar mais barato, melhor ainda.
Acompanhei-o com um coelho marinado em vinha de alhos, estufado no tacho e finalizado no forno para alourar e com umas batatas cozidas com pele. Ligaram bem, a comida e o vinho.
Bela Explicação Amândio.
ResponderEliminar(Gostei dos bloguetas e outros eno-chatos! ; ))
Bloguetas e outros eno-chatos somos todos, até eu e o Hugo :)
EliminarA chatice é andar a fazer ou a provar vinhos sem perceber que 90% do mercado passa ao lado disto...