Nesta trilogia número 62, a mando do Luís, eu e a Ana fomos ao cozido. E cozidos há muitos, mais pobres ou mais ricos, mas sempre comida de conforto, de tempo frio, a fumegar no prato. Como sou adepto dos cozidos simples de enchidos a pontuar os vegetais com os seus sabores fortes, trago aqui um cozido feito com um fantástico enchido de Trás-os-Montes, o Butelo.
Tradicionalmente feito com feijocas nas suas vagens (as cascas ou casulos) como este cozido de José Cordeiro, sacado da página de Hélio Loureiro, é um prato obrigatório do receituário transmontano. Difícil será encontrar as ditas cascas fora do terroir de origem. Numa apropriação simples substituí as cascas pelas feijocas acolitadas com uns grelos. E é assim: Coze-se o butelo durante uma hora e meia, há quem alvitre que se rejeite a água da cozedura (aqui), juntam-se os vegetais e, estando cozidos, servem-se.
Foi bom este tema, não foi? Gostei muito de conhecer o teu cozido de butelo de quem só tenho ouvido falar e...longinquamente.
ResponderEliminarBelas feijocas as tuas!
Beijinhos.
Já o comi em Miranda, de onde trouxe as inevitáveis casulas (e comprei um magnífico butelo no mercado de Bragança).
ResponderEliminarEsta "apropriação" ficou encantadora de simplicidade e, certamente, de sabor.