quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Trilogia do Cozido, o do Butelo

Nesta trilogia número 62, a mando do Luís, eu e a Ana fomos ao cozido. E cozidos há muitos, mais pobres ou mais ricos, mas sempre comida de conforto, de tempo frio, a fumegar no prato. Como sou adepto dos cozidos simples de enchidos a pontuar os vegetais com os seus sabores fortes, trago aqui um cozido feito com um fantástico enchido de Trás-os-Montes, o Butelo.


Tradicionalmente feito com feijocas nas suas vagens (as cascas ou casulos) como este cozido de José Cordeiro, sacado da página de Hélio Loureiro, é um prato obrigatório do receituário transmontano. Difícil será encontrar as ditas cascas fora do terroir de origem. Numa apropriação simples substituí as cascas pelas feijocas acolitadas com uns grelos. E é assim: Coze-se o butelo durante uma hora e meia, há quem alvitre que se rejeite a água da cozedura (aqui), juntam-se os vegetais e, estando cozidos, servem-se.




2 comentários:

  1. Foi bom este tema, não foi? Gostei muito de conhecer o teu cozido de butelo de quem só tenho ouvido falar e...longinquamente.
    Belas feijocas as tuas!
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  2. Já o comi em Miranda, de onde trouxe as inevitáveis casulas (e comprei um magnífico butelo no mercado de Bragança).
    Esta "apropriação" ficou encantadora de simplicidade e, certamente, de sabor.

    ResponderEliminar