terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Arroz de Polvo
_costumo comprar polvo galego congelado (pois é, espanhol e tal...) e ponho-o a cozer num tacho com um fundo de água e uma cebola; quando a cebola está cozida, o polvo também já cozeu;
_corto o polvo em pedaços e reservo a água da cozedura;
_noutro tacho, alouro alho e cebola em azeite, junto tomate, pimento, o polvo (e às vezes umas rodelas de chouriço ou cubos de bacon) e deixo estufar; vou juntando a água da cozedura do polvo e o arroz (normalmente uso arroz carolino, parece-me que é o que melhor absorve os sabores, embora seja preciso controlar com mais rigor o tempo da cozedura) e tempero (sal, pimenta e molho tabasco);
_se estiver para aí virado, quando o arroz está quase cozido, tiro do tacho e deito tudo para um tabuleiro de barro pré-aquecido no forno (a 170º) e levo-o a acabar de cozer no forno... (não foi o caso).
_acompanhou com um João Portugal Ramos Syrah 2006
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Que delicia, adoro arroz de polvo.
ResponderEliminarEssa técnica do forno deve deixar um gostinho ainda mais apurado, gostei muito.
Beijocas
O meu arroz de polvo fica mais malandrinho, mas também não o levo ao forno... e leva montes de coentros, claro!
ResponderEliminarSerá que é porque o meu polvo não é galego, que vira chiclete, vez sim, vez não???
Concordo contigo sobre o cozido, por isso lhe chamo um cozido português...
Beijo.
marizé, desta vez não foi ao forno, mas quando vai, fica mais solto, mais apurado, é diferente...
ResponderEliminaranna, os cozidos são tão diferentes... por exemplo, em trás-os-montes levam feijocas; lembro-me dum cozido galego há uns anos com enchidos do país (como eles dizem), grão e não me lembro que mais. estava simplesmente divinal.
ResponderEliminarPolvo é bom de qualquer maneira e esse arroz deve estar delicioso.
ResponderEliminarE o vinho, o que achaste? É uma das minhas castas preferidas mas acho que esse Sr. já fez melhores vinhos!
Um abraço
Scalabis
arroz de polvo? eu adoro arroz de polvo e este tem um aspecto.. hummmmmm
ResponderEliminartuga, este syrah 2006 (agora também se chama Vila Santa - como os outros varietais que ele faz no alentejo), penso que esta alteração se deve ao facto do Vila Santa estar a ter uma enorme procura no estrangeiro) está pujante, ainda muito novo, mas bastante interessante, com uma boa exploração das virtudes da casta - claro que não é nenhum Incógnito, mas por 7 euros... Quanto ao facto dele já ter feito melhores vinhos, já não sei se concordo; por exemplo o Vila Santa 2005 é um dos melhores de sempre; o Foz de Arouce Vinhas Velhas de Santa Maria 2003 e o branco 2005 são dos melhores de sempre (e a um preço, upa, upa - 55 Euros o tinto) e o Marquês de Borba 2003 mantém o nível de qualidade; em relação aos Quinta da Viçosa vão mudando o perfil, mas o nível de qualidade mantém-se; nem vou falar dos projectos dele no Ribatejo e, no futuro, no Douro.
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