quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Beignets de Fraises

Nesta 63ª trilogia com a Ana e o Luís apeteceu-me lançar o tema dos fritos doces. Claro que como em todos os temas, há uma grande margem de escolha e foi com deleite que vi a Ana a empolmar ananás, trazendo-me à lembrança alguns jantares de comida chinesa que terminavam quase sempre com a maçã ou a banana fá-si e saké e o Luís a ir às deliciosas bolas de berlim como já não as há.

Eu optei pelo uso dum fruto que faz as minhas delícias mas que muito raramente apanho nas condições desejadas, o morango. Na verdade, lembro-me dos pequenos e deliciosos morangos que as gentes da Gândara cultivavam à beira dos poços no verão e das nossas incursões nocturnas que deixavam as plantações limpinhas, depois de nos saciarmos com tão bons morangos, no verão. Depois foi ve-los a aparecer cada vez mais cedo, pela páscoa, vindos de huelva, corados da estufa e gordos da água, com aroma e sabor deslavados. E, tirando umas poucas semanas no ano em que provo os que o meu pai planta no quintal, o resto do ano, são mesmo estes, grandes, lindos e deslavados que tenho à disposição.  


E para fritos doces, escolhi estes Beignets de Fraises que fui buscar às Receitas com História - os segredos do Aviz Hotel, de que já tinha falado anteriormente. Uma compilação de pratos do Hotel Aviz, feita em 2000. 

20 morangos grandes
1 ovo
40 g de manteiga
1 chávena de farinha peneirada
1 chávena de leite
óleo de amendoim
açúcar em pó

Faz-se um polme, mexendo bem com o ovo batido ao de leve, a manteiga, a farinha peneirada e o leite. Passam-se os morangos por farinha e depois pelo polme. Fritam-se no óleo bem quente até estarem dourados. Secam-se com papel absorvente e polvilham-se com açúcar em pó. Servem-se mornos.


2 comentários:

  1. Uma bela surpresa estes moranguitos assim encapotados... também me lembro com saudades de uns moranguinhos pequenitos e vermelhinhos comidos à socapa num quintal algures na minha infância...
    Estamos cada vez melhores!!!
    Beijinhos.

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  2. Essa compilação do Aviz, suponho que pratos da época João Ribeiro, agora é que me deixou babado com esta "tempura" tão insólita como, por certo, deliciosa.

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