sábado, 18 de fevereiro de 2017

Provas #5



 
Tenho lido muitos escritos acerca da vantagem de provar vinhos novos ou vinhos velhos e fui retendo que é com o tempo que se começa a gostar de vinhos velhos. Em relação a brancos, sejam  tranquilos ou bolhas, cada vez gosto mais; já os tintos, ainda me vão fazendo alguma confusão e se há alguns anos atrás, os preferia beber em novos, agora, cada vez gosto mais de lhes dar tempo para se mostrarem.
 
Num almoço recente, abri um Cava (é o que os espanhóis chamam aos bolhas) chamado Codorniu Reserva Raventós, um Bruto com apenas 11,5º de álcool da colheita de 1997. É daqueles vinhos que não se esquecem. Parece que tem menos quinze anos, tal é a vitalidade do vinho. Fantástico.
Depois, a "aperitivar", um Prova Régia Reserva 2010. Arinto e Bucelas pedem tempo e este, embora ainda esteja aí para as curvas, já está um vinhão...
Passando a uns bifes da vazia feitos quase como estes, uma Calda Bordaleza 2008 da Casa Campolargo. Um dos bons vinhos da Bairrada, embora feito com castas de fora, naturalmente. Em excelente forma...
Já depois do café, uma coisa muito especial. Murganheira tinto Garrafeira 1970. Um vinho quase da minha idade, ainda com algum vigor. Para ir beberricando a acompanhar uma conversa.
 
 

 

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