domingo, 5 de fevereiro de 2017

Provas #2 @ Oficina by Marco Gomes


Talvez esta seja a mais icónica imagem da Oficina do Marco Gomes, um dos espaços de restauração atualmente mais falados na Imbicta.

 
 
No passado sábado foi dia de Cozido e de uma grande prova de vinhos. Obrigado ao Marco e à sua equipa pela forma como nos receberam e ao José Carneiro Pinto pela seleção de vinhos.


 
Garrafas "normais", Magnuns e Double Magnuns que desfilaram durante o almoço:
 
  • Champagne Deutz Bruto em Magnum. Boa forma de começar o almoço, naturalmente, a acompanhar umas entradas;
  • Permitido 2015 em Double Magnum, já com o Cozido. Um branco do Douro Superior, do Márcio Lopes, feito de vinhas velhas de Rabigato, perto da Meda, a 700m de altitude e sem passagem por madeira. Para mim, um dos melhores brancos do Douro, para beber agora e guardar;
  • Quinta do Regueiro Barricas 2014. Um Alvarinho de vinhas velhas, fresco e pujante, com estágio em madeira e a prometer estar ainda melhor daqui a uns anos;
  • Adega de Cantanhede Arinto Grande Reserva 2013 em Double Magnum, feito pelo Osvaldo Amado. Ainda não está no mercado e nesta fase ainda está algo marcado pela madeira, mas daqui a um par de anos estará um vinhão para guardar durante muitos anos. Provei recentemente o Arinto Reserva 2015 e gostei muito. Tem uma relação qualidade/preço excelente. De referir que este vinho foi, para mim, o que melhor ligou com a comida;
  • Casa da Passarela Vinha das Dualhas 2012 em Magnum. Foi o primeiro tinto da tarde. Cheio de vida, ainda muito novo, está um vinho que alia elegância e potencia. Feito pelo Paulo Nunes, é um grande Dão;
  • Quinta do Crasto Touriga Nacional 2003. Foi, para mim, a surpresa da tarde. Em prova cega, nunca diria que era feito com TN, no Douro, nem que era de 2003. Está em muito boa forma, fresco, complexo e a dar grande prazer a acompanhar a comida;
  • Vista Alegre Porto Vintage 2009 em Magnum. Já depois do cozido e antes da sobremesa, soube muito bem. Tem cinco anos em garrafa e está porreiro para um queijo azul ou para uma pausa na refeição;
  • Vista Alegre Porto Colheita 1996. Um tawny em grande forma, esteve muito bem a acompanhar uma pera laminada cozida em vinho do Porto, com aletria e canela;
  • Já depois do café, bolhas. Dois da Quinta do Ortigão, um Cuvée 2011 e um Reserva 2010 e um da Adega de Cantanhede, o Cuvée Extra Bruto 2011. Espumantes feitos pelo Osvaldo Amado que acompanharam a conversa pós prandial.
 

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