Esta foi uma épica prova...
Para tentar acompanhar a excelência dos vinhos, tive a responsabilidade de fazer uma entrada (um polvo parecido com este), estufar dois rabos de boi vindos de Espanha (eram quase sete quilos de chicha e que foram preparados mais ou menos assim, tirando o facto de terem precisado de quase quatro horas de tacho) e para a sobremesa fazer um clássico bolo de amêndoa e chila (uma derivação deste) que tem cativado quase toda a gente que vai partilhando comigo almoços e jantares. E se em relação à cozinha, nada de novo, dos sete vinhos em prova, só conhecia o Espumante das Caves São João, o 91 Anos de História. Todos os outros foram muito agradáveis surpresas.
- Para começar, um Quinta do Encontro Special Cuvée 2013, ainda com a cápsula e com o degorgement a ser feito aqui em casa, pelo José Carneiro Pinto, Grande bolhas do Osvaldo Amado, que trata o Arinto na Bairrada como o Hugo Mendes o trata em Bucelas, com o devido respeito. Creio que este 2013 ainda não está no mercado, mas mesmo em novo, encantou;
- Seguimos com um 91 anos de História, das Caves São João. Outro bolhas de estalo, que me encanta sempre que o provo;
- Já com o Rabo de Boi, rumámos à Catalunha e ao Priorat. Perinet+ Plus 2004 e 2005, produzidos pelo Joan Manuel Serrat (este, para quem não conhece). Feitos com Cariñena, Garnacha e Syrah de vinhas com mais de oitenta anos, deslumbram pela concentração aliada à elegância. Grandes, grandes vinhos;
- Ainda se abriu um Clos Martinet 2002, feito com Garnacha, Merlot, Cabernet Sauvignon e Syrah. Mais guloso que os Perinet, esteve muito bem no copo, enquanto se acabava o rabo do boi.
- Para acabar, um Quinta do Noval Vintage 2014. Tinha saído para o mercado nessa semana e que dizer de um dos mais míticos Portos? Nada (tão bom...)
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