É o vinho "de entrada" da Quinta do Vale Meão, de Francisco Olazabal e um dos melhores vinhos do Douro Superior, ao preço. Curiosamente, custa quase onze euros na Garrafeira Nacional e mais um eurito na moderna distribuição, o que vem apenas confirmar o que já disse algumas vezes, que há muitos vinhos a preços mais cordatos em garrafeiras...
Nesta edição, teve 92 pontos Parker, o que o torna um "campeão" na relação qualidade/preço. Não tem a complexidade do Quinta do Vale Meão, mas uma caixa deste Meandro (seis garrafas) custa pouco mais do que uma garrafa do QVM. Roxinho, austero e com alguma secura, tem 14,5º de álcool e apenas precisa de ser ligeiramente refrescado (servir a 16º C), servido em bons copos e a acompanhar boa comida, ele brilha. Além disso, bebe-se muito bem assim, em novo, previamente decantado ou a deixar "abrir" no copo, mas é capaz de ganhar algo com uns anos em cima. Compre-se uma caixa e guarde-se; ao fim de meia dúzia de anos poderá ser uma bela surpresa.
Ligou muito bem com umas costeletas de borrego marinadas umas horas em vinha de alhos e depois grelhadas e servidas com o molho da marinada, umas batatas a murro e uns grelos de couve salteados.
Que belas costeletas :)
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