quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Arroz do Tejo de Painho do Alentejo

Mais uma quarta feira trilógica, com a Ana e o Luís e nesta o tema é o enchido (mas aqui no plural, porque as trilogias são muito mais que plurais). Enchidos há muitos, mas eu rendi-me aos paínhos de porco do além-tejo e decidi re-ensaiar o arroz de salpicão que tinha feito há algum tempo (aqui), mas agora numa nova versão, mantendo os grelos e juntando feijão vermelho.


Tacho no lume esperto com um fundo de azeite (ando a usar o do planalto e o da planície, do pingo doce, ambos muito baratos e muito bons para cozinhar), cebola picada, um dente de alho igualmente picado depois de esmagado, um ar de pimenta preta, uma folha de louro e foi de deixar refogar uns cinco minutos. Juntei feijão vermelho da lata com o seu caldo de cozer, o paínho de porco do alentejo (com a condizente gordura; tinha cortado umas finas rodelas antes do jantar e deliciei-me com as ditas acompanhadas de bela broa), folhas de nabo da terra (do meu pai, cultivados ali ao lado do terroir dos carapelhos), arroz carolino da lezíria e a devida água (o triplo do volume do arroz). Doze minutos em lume brando até cozer o arroz al dente e mais uns dois minutos a deixar harmonizar sabores, antes de servir. Grande arrozada...  

3 comentários:

  1. Ficou bem bonito este teu arroz! Quase que dá para sentir o cheirinho a fumeiro que dele devia sair...
    Não fazia ideia do que são os carapelhos...
    Beijinhos.

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  2. Bela arrozada esta a fazer-me lembrar umas parecidas cá do lado de baixo do Tejo, estas com as ramas trocadas pelo coentro ou poejo, mas claro que imagino que os nabos sejam a grande lança criativa, a assinatura de um vizinho de Carapelhos.

    ...e, Ana, pelo modo como o disseste, não me parece que tenhas ficado a saber o que é "Carapelhos".... lol

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  3. Pensaste mal, amigo Luís... até pesquisei na net.
    Mania de subestimar as mulheres de Lisboa não vale, lol!!!!

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