A prova da última quinta feira do mês de Julho, antes de férias e em forma de crónica.
Coisas do Douro e do Alentejo e uma sagrada trilogia de vintages. Naturalmente, imperdível...
Fagote Reserva branco 2010 e o Oboé Reserva do mesmo ano...O fagote, mais magro, mas a mostrar que pode brilhar à mesa e o Oboé, mais gordo, mas mais complexo e mineral, também a pedir mesa. O rosado é bem interessante e pede para acompanhar comida. Fagotes a pouco mais de cinco euros e o Oboé a dez. Um trio de respeito.
Muito bem o bom karacter. Alguma mineralidade num vinho apetecível.
Do além-tejo, o Dona Maria 2010 de Julio Bastos. Impressiona pela frescura; ao preço, é um belo vinho. Ainda espaço para provar um Quinta de Mattos 2008, já evoluido e desengraçado.
Nos tintos, Oboé Superior a mostrar que não é vinho de prova, mas que pede mesa. Em bom plano o Dona Maria 2008, a mostrar que mesmo nos vinhos mais correntes, Júlio Bastos não brinca em serviço. Mais uma nota positiva para o bom karacter tinto. Muito fácil de provar e de gostar, mas o meu tinto preferido foi mesmo o da Vinha dos Deuses. Muito Douro, muita assertividade. Por dez euros, merece prova atenta.
E para a prova acabar em grande, três vintages de 2009. Warre's, vintage clássico, puro e duro, a pedir nova prova, mas vai ser um grande vinho. Quinta da Senhora da Ribeira a mostrar-se guloso e fácil de gostar. Por fim, o vintage do Vesúvio... Num registo nada austero, é complexo qb para agradar a apreciadores, mas deixa margem de manobra para outras pessoas o virem a adorar. 3 vinhos, 3 perfis, terei que os re-provar para melhor notar.
Estas provas, mais do prazer que elas próprias proporcionam, são um belo e agradável encontro de amigos e a melhor maneira de acabar um dia de trabalho...
ResponderEliminarAcho que já te disse, mas digo outra vez: gosto da maneira como usas os adjectivos!
Beijinhos.
Boas férias! Abraço.
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