A Garrafeira Tio Pepe tem estado em alta em termos de provas e na passada quinta feira, a 9/06/2011 havia uma prova de Cavas Juvé y Camps, da Catalunha (Penedés). Naturalmente imperdível, já que em Espanha se fazem muitas e boas bolhinhas e estas não conhecia.
Começou-se por um Reserva de la Familia Cava 2007, um bruto natural, com 12º de álcool e feito com 30% de Macabeu, 40% de Xarel-lo, 20% de Parellada e 10% de Chardonnay. Para bruto natural faltava-lhe alguma austeridade, mas é indubitavelmente um vinho bem feito, elegante e que dá grande prazer a beber a solo. O preço (cerca de € 15,00) é que me deixou a pensar um pouco, já que ao preço haverá propostas mais tentadoras, embora este mereça prova mais atenta.
Depois provou-se um Brut Rosé de Pinot Noir, também com uns saudáveis 12º mas que não deslumbrou. Bem feito, certinho, mas a pedir comida para brilhar. Algo com salmão fumado, pensei eu na altura. A seguir no alinhamento, um Cinta Purpura Brut feito com 35% de Macabeo, 35% de Xarel-lo e 30% de Parellada, também com 12º e com estágio de 24 meses em garrafa. Gostei. Quer o rosé quer o cinta purpura rondam os € 13,00.
Para acabar, o topo de gama da casa, o Grand Juvé y Camps. Feito em partes iguais de Macabeu, Xarel-lo, Parellada e Chardonnay, também com 12º, mas com 42 meses de estágio em garrafa. Confesso que me deixou confuso. O aroma inicial a "rebuçado" não me deixou apreciar este espumante com a seriedade esperada. Voltei ao primeiro, ao Reserva de la Família, que acabou por ser o meu preferido.
E depois, uma bela surpresa. Para além de bolhinhas, a casa tem um respeitável portfólio de tranquilos e provou-se o IOHANNES Reserva 2006. Merlot e Cabernet Sauvignon, 14º, muita mas boa madeira, um vinho sério, com tudo no sítio e que pode ser bebido agora ou daqui a uns anos. Muito correcto e elegante, merece prova, apesar dos € 35,00 que custa cada garrafa.
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