Não há regiões assim, não há produtores assim e também não há vinhos assim...
Claro que o que disse acima é um disparate. Na Bairrada há Baga e há muita gente a fazer vinhos de excelência. Brancos e tintos.
O enfant terrible da Bairrada, aka Mário Sérgio Alves Nuno, faz brancos e espumantes de sonho e desde 1991 faz Garrafeira Tinto. Este 2005 em magnum foi dos melhores vinhos que já bebi. A Baga em grande forma, amparada pela Touriga Nacional deram forma e corpo a um vinho extraordinário, daqueles que eu gostava de ter mais. Para partilhar. Não se abre uma garrafa assim à toa; é preciso ter companhia à altura e boa comida na mesa. Denso, tenso e intenso, pede meças a vinhos muito mais caros, venham de onde se quiser.
Uma pérola da Bairrada, uma homenagem à Baga e à TN e um dos melhores Garrafeira Tinto saído das Bágeiras. 1991 foi mítico, 1994 e 1995 deslumbraram e mostraram que nas Bágeiras não se fazem apenas grandes brancos e espumantes. Deixo aqui um relato dum almoço fantástico e uma prova que não se esquece...