O Loureiro 2013 do Eng. João Portugal Ramos de que falei no post anterior vinha acompanhado do azeite Oliveira Ramos Premium e a minha ideia inicial foi harmonizar esse vinho feito no Minho e um azeite feito no Alentejo, com uma comida do receituário tradicional tuga feita ali algures a meio caminho, uma variação da meia desfeita estremenha. Como o vinho já tinha sido bebido e não o encontrei à venda, substitui-o pelo Bágeiras colheita branco 2013.
O prato saiu bem, com um bom lombo de bacalhau cozido com grão, ovos e um molho chamado de verde no norte que é feito com cebola picada, salsa igualmente picada, bom azeite, neste caso o Oliveira Ramos e umas gotas de bom vinagre, o da Quinta das Bágeiras.
O vinho reflete o que o Mário Sérgio Alves Nuno anda a fazer há 25 anos. Espumantes, brancos e tintos com uma capacidade notável de desenvolvimento em cave. Este 2013 está muito novo, mas dá prazer na prova, embora mereça que se guardem umas garrafas para abrir daqui a uns anos. Continua a ser um dos meus brancos preferidos.
Já o azeite, é uma outra tentação. Fresco e delicado (dei por mim a meio da refeição a deitar umas gotas numa fatia de um belíssimo pão de Vila Flor) e quase viciante, é muito bem feito e a justificar o preço pedido a rondar os nove euros por uma garrafa de meio litro. Gostei muito das notas de frutos secos sem exageros. Muito equilibrado :)
(o azeite foi enviado pelo Produtor)
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