sábado, 19 de março de 2011

Pão de Ló

Pães de Ló, há muitos...
É daqueles bolos que me lembro de fazer, há uns bons anos e aos domingos, com a minha mãe e que aguentavam quase uma semana a ser comidos à fatia ao pequeno almoço. Depois desses, provei muitos, os de Ovar, de Alfezeirão, e mesmo dos industriais. É difícil não ficar fã...  
Este foi feito a partir de um pão de ló em versão gulosa, do Luís e o fiz a acreditar que ia sair coisa esperta, já que as propostas do Luís são tudo menos pouco sérias ou menos pensadas ou ainda a facilitar, tipo "queria fazer um pão de ló mas não tinha ovos, fiz com laranja e ficou delicioso, que maravilha".   


As proporções da mistura são aproximadamente duas partes em volume de ovos, mais duas de açúcar e uma de farinha. Batem-se bem os ovos com o açúcar, envolve-se a farinha, mete-se numa forma previamente untada e forrada com papel vegetal (ou forma de aro amovível) e leva-se ao forno.

Aqui, houve uma porca que torceu o rabo (e não acabou morta nem no fumeiro). O forno estava a cerca de 150º C, eu estava ao lado a jantar e a monitorizar o forno e o bolo a crescer... Nada de muito estranho, não fosse ter desenvolvido uma crosta estranhamente parecida com as dos Jesuítas de Santo Tirso e ter ficado, ao fim de trinta minutos, completamente cozido, sem se desfazer em molho... 

Coisas do forno ou da falta de controlo. Ainda assim, saíu um belo bolo. Com a voluptuosidade dos bons de Ovar, foi uma bela sobremesa... 

3 comentários:

  1. Bom, deve por certo ter ficado.
    Em relação ao resultado não ter sido exatamente o desejado, eu diria que foi pouco calor inicial e depois por tempo demais, mas claro que sou tudo menos expert...

    ResponderEliminar
  2. Com crosta ou sem crosta, eu comia-o na mesma e chamava-lhe 1 figo se, por acaso, gostasse de figos...
    Podes continuar a fazer de pasteleiro que a sorte está contigo!
    Beijinhos.

    ResponderEliminar