Mário Sérgio Alves Nuno tem um percurso invejável como winemaker ou vigneron. Coleciona prémios pela excelência dos seus vinhos e apesar de os fazer à moda antiga, é um Enfant Terrible na Bairrada e um dos produtores portugueses de topo.
Faz vinhos brancos de sonho, espumantes que só devem ser bebidos por quem sabe e gosta de espumantes a sério (Brutos Naturais, sem adição de açúcar) e tintos cheios de personalidade.
Em 2011 fez um dos seus melhores reserva tinto, com Baga e Touriga Nacional. Bela ligação das castas que deram um vinho que já se bebe muito bem, embora melhore em cave; carregado na cor sem ser opaco, aparece com notas vegetais e alguma flor da touriga, com taninos domados, muita elegância e alguma secura que pede que se beba mais um copo. Com um PVP a rondar os oito euros, é uma excelente escolha. Aguenta muitos bons pratos, desde uma bacalhauzada no forno a nadar em azeite ou um belo bife de vitela maronesa com que o acolitei.
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