Vinho anunciado como "Genuinamente Alentejano" na Press Release que acompanhava a garrafa, amavelmente enviada pelo Eng. João Portugal Ramos.
De Alentejano tem tudo, já que é feito em Estremoz, mas de genuíno, só na cabeça do Produtor, já que foge das notas de compota, do grau alcoólico alto e da maçadoria (será um neologismo?) de que enfermam alguns vinhos do Alentejo.
João Portugal Ramos é uma das pessoas que redefine o perfil dos vinhos Alentejanos, com uma sábia escolha de castas e demais praticas de enologia, apresentando aqui um vinho tinto fresco, fácil de beber e com boa aptidão gastronómica. Este Marquês de Borba 2013 apresenta-se jovem e com capacidade de melhorar se consumido daqui a um ou dois anos, cheio de notas de fruta vermelha, roxa e preta (cliché) e com a madeira do estágio a não incomodar.
Como é apanágio dos vinhos do Eng João Portugal Ramos, é uma boa escolha no patamar onde se insere, o dos vinhos de cinco euros. Recomendado para ter em casa e muito para quando se tem que se comer no restaurante, desde que não peçam mais do que dez euros por uma garrafa...
Provei o vinho a acompanhar um naco de entrecosto de porco no forno com batatas novas acolitado por umas folhas de couve lombarda, cozida e salteada em azeite e alho, com umas gotas de vinagre.
*azeite e vinagre Oliveira Ramos, referido aqui.
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