Um vinho feito pelo enólogo Rui Madeira a partir de uvas de castas tradicionais do Douro (Códega, Viosinho, Rabigato, por aí) provenientes de vinhas velhas plantadas em Almendra. Leva com oito meses de madeira e apresenta-se porreiro nos aromas a fruta (cítrico, com frescura) temperada por alguma baunilha da madeira, bom na boca, com corpo para dar e vender, termina longo e elegante.
Costumo gostar muito deste vinho, é muito bem feito e não custa uma fortuna (esteve a oito euros nas feiras do jumbo e do corte inglês), mas em 2011, muitos brancos estiveram radiosos e este pareceu-me apenas bom. Esperava mais, mais frescura, mas este esteve parecido com colheitas anteriores. Nada de grave, quando o tempo arrefecer, será melhor companhia à mesa.
Ainda assim, esteve bem a acompanhar um frango de capoeira na púcara, acolitado com cenouras e acompanhado por batatas cozidas. Será uma boa escolha para uma ceia de natal, com gordo bacalhau com as pencas :)
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