Conheço o Márcio Lopes há uns anos e considero-o um Enólogo muito competente, sério e assertivo, para além de ser um amigo. Os Pequenos Rebentos começaram com uma edição limitada a 900 garrafas de um Tourigo feito no Douro em 2008, de que deixei nota aqui, mas foi na Região dos Vinhos Verdes que o Márcio consolidou a marca, a partir de 2010. No Douro Superior faz Ensaios Soltos, Permitido e Proibido e sobre os vinhos vou dando conta aqui no blog..
No passado dia 24 de Maio, teve a amabilidade de convidar alguns amigos para uma prova e jantar no Villazur, em Azurara, Vila do Conde.
À chegada, PR Alvarinho e Trajadura 2016. Neste momento, o 2015 está mais feito, mas curiosamente voltei a provar este vinho de 2016 uns dias depois, confrontei-o com o aclamado Muralhas de Monção do mesmo ano, que até ganhou um Prémio Internacional recentemente (como relatado aqui) e o Pequenos Rebentos deu-lhe uma abada... Não é coisa pouca, por isso, aconselho a que se guardem umas garrafas para daqui a uns anitos.
Na mini-vertical de Alvarinhos, foi apresentado o 2016, muito correcto e a precisar de tempo em garrafa para mostrar o que vale. O 2015 em grande forma, o 2013 excelente e o 2011 a brilhar. Outra novidade foi o Alvarinho Pequenos Rebentos 2016 à Moda Antiga que vai ser um vinhão...
Para matar tudo, um Permitido Vinha Centenária 2016. Depois do 2015, que, para mim, é um dos grandes brancos do Douro, este parece ainda mais focado em ser um vinho de luxo.
Ao jantar, o Pequenos Rebentos Loureiro Vinhas Velhas 2016 com as entradas, fantástico, o Permitido 2015 já referido acima a acompanhar um arroz de polvo com filetes do mesmo e um Pequenos Rebentos Alvarinho Edição Limitada 2015 a acompanhar uma versão da posta mirandesa. Ligou tudo muito bem, a comida estava boa e para a sobremesa, um vinho desconcertante; Loureiro Fortificado 2016. Não sei se vai ser comercializado, mas foi uma bela surpresa.
No fim, a foto. Obrigado ao Márcio e ao Ricardo e aos restantes presentes que ajudaram a que este fosse um jantar memorável.
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