quarta-feira, 19 de junho de 2013

Esparguete e o Vitelo estufado com ar de Caril numa Trilogia




Tem havido alguma intermitencia minha nestas trilogias, mas às vezes é mesmo preciso. Nesta semana em que se cumpre a trilogia número 137 com a Ana e o Luís, o tema é a massa e apeteceu-me partilhar uma variação de uma proposta que tinha deixado aqui, há dois meses, mas numa versão sem maçã e com vinho tinto no estufado de carne (a sugestão da Ana) numa outra variação possivel do esparguete à moda de Bolonha.

Comecei por pedir para me picarem um pedaço de carne de vitelão no talho (cerca de 150 gramas por pessoa é mais que suficiente, se se quiser juntar cogumelos de paris, frescos ou de lata, 100 gramas por pessoa chega e sobra). Comecei por cobrir o fundo de um tacho com azeite, juntei uma cebola picada grosseiramente, um dente de alho esmagado e quando levantou fervura, sal qb, uma colher de chá de caril em pó e um pouco de pimenta preta moída. Fui mexendo durante cerca de um minuto e juntei a carne picada, mexendo sempre até a carne estar no ponto. Cobri então com vinho tinto e reduzi o lume para o mínimo.

Cozi esparguete, escorri-o e reservei. Quando a carne estava estufada (cerca de vinte minutos), deitei esparguete no prato, a carne e seu molho e finalizei com queijo mozarella ralado (o sabor forte do estufado desaconselha o uso de queijos de sabor intenso, como o parmesão).



Para acompanhar escolhi um espumante de 2010 rosado e bruto, bom e barato. Produzido para o Pingo Doce pelas Caves da Montanha, custa três euros e é fresco e agradável de beber. Simples e porreiro, gosto.

3 comentários:

  1. Vês? Só dou boas ideias!
    Beijo.

    ResponderEliminar
  2. Deve ter ficado bem boa essa "bolonhesa" carilada. No entanto, não percebi muito bem o mozzarela, nem a questão "sabor forte/queijo fraco", que eu uso exactamente ao contrário, não usando queijo forte quando os sabores, por baixo, são delicados e não usando queijo fraco quando o seu sabor vai ser apagado pela base forte.
    Questão que vou ter de aprofundar... :-)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pois é, Luís. São equilibrios diferentes e aqui usei o mozarella para dar alguma untuosidade final ao prato sem lhe acrescentar mais um sabor forte. Já que tinha o toque do vinho tinto e do caril, dispensei o parmesão.

      Eliminar