sábado, 28 de fevereiro de 2009

Amuse-Bouches, Pá de Porco e Altas Quintas

A pá do porco com o osso e a pele é das melhores peças para assar no forno. Os vinhos Altas Quintas constituem um belo acompanhamento e fez-se uma prova horizontal dos de 2004, o colheita e o reserva.

Mas como nada do que disse atrás é novo, apresento apenas os entrantes, ou amuse-bouches ou o que quiserem, onde pontificaram os grelos cozidos e o azeite da cartuxa:















Crocante integral com pasta de azeitona, farripas de queijo de cabra, grelos e azeite da cartuxa.


















Bola de atum e maionese com grelos, balsâmico, pimentão doce e azeite da cartuxa





Baba de Camelo...

Este é um dos doces/sobremesas mais saborosos e fáceis de preparar que conheço...
Lembro-me de uma versão feita pela minha tia E, com whisky, que era excelente.
Já fiz este doce muitas vezes (e até já postei aqui). Há pouco tempo vi, no Blogue da Isabel uma versão com frutos secos que me pareceu excelsa.
Com o aparecimento de leite condensado já cozido nos estabelecimentos-que-vendem-estas-coisas, nada mais fácil que juntar uma lata de leite condensado a uns três ovos, bater (pois, deverá ser com uma batedeira), levar ao frigo e servir...

É daqueles doces de cinco minutos de preparação que dão muito mais tempo de conversa...


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mimos e uma Quinta Numa Estrada

A anna resolveu oferecer este trophy ao humilde cantito...

Diz que:

"Estes blogs são extremamente charmosos e estes blogueiros têm o objectivo de se achar e de serem amigos e não de se auto-promover. Nossa esperança é que quando os laços desse troféu são cortados ainda mais amizades sejam propagadas..."

pois, era suposto passar a oito blogues, mas passo a todas as pessoas que gostam deste espaço...
































e ainda brindo com esta excelsa raridade...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Uma Singela Quiche...

Do estufado de galinha que postei aqui, sobrou um pouco (fixe).
Aproveitei a carne (desossei, limpei de peles e parti em pedaços pequenos). Numa tigela, deitei um pacote de natas, a carne, uma cebola finamente fatiada, fatias de presunto partidas em pedaços e queijo ralado (parmesão e "tipo" flamengo). Mexi com a colher de pau até obter uma "pasta" uniforme.
Na "quicheira", arrumei uma base de massa quebrada (sobre a base de papel vegetal) e deitei o preparado da tigela.
Pré-aqueci o forno a 210º C e depois de ter deitado mais queijo ralado e oregãos secos na dita quicheira, enfiei-a no forno, com uma película de alumínio a proteger durante cerca de 20 minutos. Retirei a película de alumínio e deixei acabar de cozer (e gratinar)...
Ficou uma delícia.

Arroz de Tamboril com Vinho Tinto

Gostei desta experiência...
Já tinha falado de uma experiência com tamboril congelado e resolvi repetir...

Assim, deixei o peixe (ainda congelado) a marinar em sal, pimenta, sumo de laranja, vinagre balsamico e vinho tinto.
No tacho, deitei cebola, alho, azeite, chouriço e tomate seco partidos em pedaços pequenos, alguns pimentos pequenos (não me lembro do nome, mas são fixes) deixei a cebola ficar transparente e juntei o tamboril em pedaços, mexilhões e deixei refogar um pouco; juntei o líquido da marinada e deixei estufar.
Juntei umas gambas, água a ferver e arroz carolino (a olho, mas cerca de 1/3 do volume da calda); esperei que o arroz cozesse e servi...

Com um belo José de Sousa Mayor de 2001.



Bolo Enrolado de Tangerina

Este bolo é facílimo de fazer...

1 - untar um tabuleiro rectangular com manteiga e passar farinha de trigo.
2 - pré aquecer o forno a 180º C.
3 - Os ingredientes são a olho, mas para seis ovos, mais ou menos 500 g de açucar e uma chávena de chá de sumo de tangerina e a raspa de duas.
4 - bater todos os ingredientes, juntar uma colher de sopa rasa de farinha e mexer.
5 - deitar a mistura no tabuleiro e levar ao forno durante cerca de 15 minutos.
6 - retirar e desenformar para um pano polvilhado com açucar; enrolar, passar para um prato e deitar mais sumo de tangerina por cima.
7 - decorar (apeteceu-me juntar kiwi cortado em pedaços).

Nota: se a massa ficar com cerca de 1 cm de espessura no tabuleiro (e não cresce) a parte de baixo fica mais crua e clara, dando a ilusão de ter duas camadas; pois, não tem...



Peras Cozidas em Chá Verde e FLP

Tinha visto umas belas peras cozidas em chá de Jasmim no bistrot da Elvira.

Na altura achei que seriam um belo acompanhamento para um vinho feito pela Filipa Pato, com o seu Pai, Luís Pato. Já ha algum tempo tinha falado deste vinho aqui e, querendo voltar a provar a edição de 2005 e comparar com a de 2007, fiz estas peras assim:

Fiz chá verde e descasquei peras rochas (não retirei o interior - sementes). Cozi as peras no chá, retirei, polvilhei com açucar e servi assim, sem mais nada.



Um Cozido e Quinta da Leda 99...

Antes da fabulosa prova vertical de Vale Meão, e até porque tinha ainda uma botelha de Leda 99, decidi-me a provar este belo exemplar da enologia portuguesa. Se do Vale Meão e da Leda sairam os incontornáveis "Barca Velha", quando Francisco Olazabal, em 1998 "fechou a torneira" à Casa Ferreirinha, poderia o "Barca Velha" deixar de existir? Não... Da Leda vieram vinhos fantásticos (ainda hoje, caros e raros...) e, no essêncial, o Espírito do Barca Velha assombra.

Uma bela harmonização com um singelo cozido...



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Saga do Sável

Muito se poderia dizer sobre este peixito. (informação aqui).

Bem, nesta altura do ano eles andem aí, juntamente com as lampreias...

Gosto bastante de sável frito de cebolada, acompanhado com batatas cozidas, mas o melhor acompanhamento é sem dúvida uma açorda de ovas do dito...



terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Tournedos e Acompanhamentos...

Estes Tournedos (feito com vitela das terras de Basto), muito bem acolitados com batatas assadas com pele, grelos salteados, couve roxa, azeitonas, laranja em rodelas, com molho de azeite e alho, constituiram um belo acompanhamento para um Casa de Saima Garrafeira 2001, Mouchão 2001 e Xisto 2004...

Belo jantar, que referencio pelo ecletismo do acompanhamento.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Galinha Estufada em Azeite de Dendé, Abóbora e Porto

A associação do azeite de dendé (óleo de palma) ao coco é mais ou menos obvia. Aqui, e porque a galinha já apresentava vetusta idade optou-se por deitar num tacho de barro cebola em rodelas finas, alho esmagado, sal, pimenta, malagueta, abóbora, a galinha cortada em pedaços, um pouco de óleo de palma (quase só para aromatizar, porque a galinha tinha bastante gordura) e vinho do Porto. Foi a fogo lento a estufar até ficar macia e os vegetais quase se desfazerem; serviu-se com arroz branco.

Estava deliciosa...


Prova Vertical de Quinta do Vale Meão no Cafeína Fooding House - o Final

Acaba aqui um conjunto de postagens sobre uma fantástica prova...

Quinta de Vale Meão 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 e as colheitas de 2007 do vinho tranquilo (ainda sem se saber se será o lote final) e do Porto Vintage.

Notas da prova:

Antes de mais, uma nota muito positiva para o Quinta de Porrais branco de 2007 servido no início - uma enorme RQP.

2007 - muitíssimo novo, mas com um enorme potencial - 17,5 (+)
2006 - uns furos abaixo do esperado, com muito boa aptidão gastronómica - 17
2005 - belo de aromas, um pouco "curto" - 17,5
2004 - um dos melhores da prova... - 18
2003 - com um perfil próximo do 2005 - 17
2002 - um grande vinho em ano "maldito", o meu preferido - 18,5
2001 - talvez a edição mais unanime em termos de excelência - 18,5
2000 - em grande forma. grande vinho - 18
1999 - para primeira colheita, ao fim de quase dez anos, muito interessante e envolvente - 18,5

para finalizar em grande estilo, o Vintage 2007...

nota excelsa para os copos e temperaturas de serviço...






O Francisco Olazabal a contemplar as Magnun's.




O Cristiano Van Zeller ainda "espreitou"




O Frexou e o Chef Camilo Jaña




O Frexou e o João Roseira




O Frexou e o Francisco Olazabal

Muito obrigado por esta magnífica prova...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Uma Vertical de Quinta de Vale Meão no Cafeína Fooding House - O Jantar

Este foi o Jantar...






Salmão Curado com Espuma de Aneto




Spring Roll de Cogumelos




Sformatino de Parmigiano Reggiano




Lombinho de Bacalhau com Aioli





Empada de Vitela e Morcela




Panna Cotta de Chocolate e Caramelo de Ananás


Parabéns ao Chef...

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Uma Vertical de Quinta de Vale Meão no Cafeína Fooding House - I

Já tinha falado do Cafeína Fooding House há algum tempo aqui.
Neste belo espaço têm-se feito algumas provas fantásticas aos fins de tarde de sexta feira, mas esta prometia superar todas as expectativas...

Passo a explicar:

Dona Antónia Adelaide Ferreira (1811 - 1896) é uma das mais míticas figuras do Douro. Comprou em hasta pública em 1877, a actual Quinta do Vale Meão (mais de 67 Ha...) à Câmara de Vila Nova de Foz Coa. Actualmente propriedade do seu trineto, Francisco Olazabal, esta magnífica propriedade, juntamente com a Quinta da Leda, corporizaram um enorme sonho dos anos 40 do século passado, de Fernando Nicolau de Almeida, de produzir um enorme vinho Português, lançado em 1952 - o Barca Velha.
O mais mítico dos portugueses vinhos de mesa incorporou uvas destas duas quintas, até que em 1998, Francisco Olazabal decide romper com a vetusta tradição. Decide não mais fornecer uvas à Sogrape e em 1999 lança a "sua" marca: o Quinta do Vale do Meão.
Desde a primeira edição sempre teve os melhores elogios da crítica especializada, constituindo este um dos rótulos mais desejados por qualquer enófilo.

Assim, a perspectiva de fazer uma prova vertical de todas as colheitas desta "marca" (melhor seria dizer ícone), ainda por cima depois do Enólogo (também de seu nome Francisco - Xito, filho do proprietário) ter referido que nunca tinham feito uma prova assim, fora da quinta, não podia ser menos que irresistível... E que mais dizer, em magnun (para quem não sabe, são garrafas de 1,5 l - duas numa, o que permite que o vinho tenha uma evolução mais lenta na garrafa) e single; o sonho de qualquer enófilo...

Dada a quantidade de vinhos a provar (colheitas de 1999 a 2006 - oito, em sigles e Magnun's...), o Frexou optou por propor que, ao invês de uma "normal" prova acompanhada com as naturais tapas, se degustassem estes vinhos num jantar. A lista de interessados foi-se compondo (com apenas vinte e seis vagas devido a restrições de espaço) e pediu ao chef do Cafeína que "desenhasse um menú de degustação para harmonizar com estes preciosos néctares.

O menú esteve à altura da Excelência dos Vinhos...

Não vou já referir quão fantástica e incontornável foi esta prova (novos post's a seguir)









terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Perna de Porco Recheada com um Azedo Azedo

Como não tenho ido para lá do Marão e alheiras, azedos e companhia são daquelas coisas que sabem bem com este frio (prontes, acentuado arrefecimento nocturno), no outro dia andava a passear no supermercado e Toooing, de repente três palavras "mágicas"... Azedo, Vinhais e Bísaro; difícil de resistir (à partida).
Bem, para começo de história, comprei uns azedos de Porco Bísaro de Vinhais e resolvi preparar um. Como não tinha certeza da proveniência, não arrisquei a frigideira. Forno, e com direito a embrulho em papel de alumínio: deixei "cozer", abri o invólucro e deixei alourar - a cor nem era má - e retirei do forno. Retirei a tripa envolvente e provei. Resumindo: mau, era quase só pão (pois, caseiro e tal - era matá-los) e gordura, embora o sabor não fosse mau (bem, mas aquela textura...)

Para não deitar tudo para o lixo (era o que faltava), pensei "temos gordura, pão, aromas e pouco mais - isto é recheio para uma peça de porco no forno". O azedo foi para o lixo, mas um outro serviu para rechear esta peça da perna de porco. Em cama de vegetais e vinho branco, com batatas com pele. O resultado final foi mais que satisfatório (mas tenho que desaconselhar vivamente a compra destes azedos para degustar - aquelas três palavras que referi acima vão deixar de ser mágicas durante algum tempo; pelo menos até voltar a Vinhais...)



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Arroz de Morcela da Guarda

Bem, mais um arroz. Estou mesmo a ficar arrozeiro...
Este foi para acompanhar um cozido, por isso reservei um pouco de morcela da Guarda e água da cozedura das carnes.
Deitei um pouco de azeite no fundo do tacho, deixei aquecer e juntei arroz (realmente a cebola não faz grande falta); deixei fritar, juntei a morcela em pedaços pequenos e a água de cozer carnes. Deixei reduzir e fui juntando mais água, até o arroz estar cozido.

Quinta do Infantado Reserva Dona Margarida

Bem, depois de uma classificação de 17 valores da RV, tinha mesmo que provar.
Por € 7,80?
O João Roseira está de parabéns...


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Tamboril e Gambas com Tomate Seco, Pimento Confitado e Farfalle

Comecei por confitar um pimento vermelho fatiado (ainda gostava de saber porque é que os pimentos em geral são vermelhos ou verdes - pronto também os há laranjas e amarelos - mas porque raio é que não os há azuis e brancos?) e reservei. No tacho, alourei cebola em azeite, juntei tomates secos e tamboril (daquele que se compra congelado, porque o fresco estava quase a 30 euros - ladrões...), um pouco de vinho branco e deixei estufar; quando o tamboril estava macio, juntei os pimentos e umas gambas, um pouco de caldo de peixe e farfalle. Deixei a massa cozer até ficar al dente e servi...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Uma Singela Tarte de Chocolate

Bem, mais simples que isto é difícil...
Enfiei uma base de massa quebrada numa forma de tarte e levei ao forno pré aquecido a 170º C. Entretanto, no microondas derreti uma barra de chocolate - 200 gr (tendo o cuidado de não deixar derreter completamente) com um pacote de natas e, numa tigela, bati três ovos com cerca de 200 g de açucar e um pouco de açucar baunilhado. Juntei o chocolate e as natas e bati. Ao fim de cerca de dez minutos, retirei a massa do forno e juntei a mistura. Levei de novo ao forno a cozer cerca de quinze minutos. Retirei, deixei arrefecer e levei ao frigorífico.
Nice and easy...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Ovos de Codorniz com Bacon

Esta entrada, de belo efeito, é bastante fácil de fazer. Cozer ovos de codorniz e alourar bacon fatiado na chapa. Envolver os ovos com uma fatia de bacon e fixar com um palito. Mais simples que isto, haverá?